Eduardo Sehnem Ferro –

Um dos motivos iniciais mais importantes para começar a poupar com certeza é o para construção de um fundo de emergência pessoal. É um montante destinado a suprir imprevistos como uma demissão, gastos com doenças, manutenções, enfim, para situações inesperadas.

A pergunta é: Por quanto tempo consigo manter o padrão de vida caso perdesse o emprego ou a renda hoje?

Partindo desta pergunta, você deve conhecer profundamente o padrão de vida que leva, o valor mensal desembolsado, inclusive naqueles períodos em que as despesas são maiores devido a gastos como IPTU, IPVA, material escolar etc.

O valor mínimo indicado para o fundo de emergência pessoal é 6 vezes o valor de seu consumo mensal, ou seja, se você depende de R$ 5.000,00 mensais para viver, deve possuir um montante de no mínimo R$ 30.000,00 investido para poder consumir em caso da perda inesperada de uma renda.

Muitas pessoas assalariadas pensam: “se eu perder o emprego tenho valores rescisórios a receber o que irão me manter por um tempo”.  Porém quantos casos de empresas que acabam “quebrando” e deixando seus colaboradores literalmente de “mãos abanando”? Portanto não deve-se considerar estes valores, manter uma linha conservadora é a melhor opção.

É importante durante a construção dessa economia sempre revisá-la, afim de manter um valor atualizado para suprir os objetivos citados neste artigo.

 Eduardo Sehnem Ferro

Controller do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados, Contador inscrito no CRC SC-028265/O-7, Pós Graduado em Docência do Ensino Superior.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.